O Precedente Judicial como Fonte Primária do Direito Eleitoral
DOI:
https://doi.org/10.53323/resenhaeleitoral.v23i2.31Palavras-chave:
Precedentes, primárias do direito, Positivismo, Direito EleitoralResumo
Ao longo dos últimos anos, o Poder Judiciário vem exercendo, cada dia mais, o seu papel de “guardador das promessas” constitucionais, para parafrasear Antoine Garapon. Com isso, sua atuação se acentuou significativamente. Em paralelo, os legisladores estão elaborando leis cada vez mais enxutas e com textos mais abertos, propiciando um maior espaço interpretativo às Cortes. Atento a isso, o artigo se propõe a revisitar o papel dos precedentes no sistema brasileiro.
Referências
ABBOUD, Georges. Processo constitucional brasileiro. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
ADOMEIT, Klaus. Juristische Methode. In: GÖRLITZ, Axel (ed.). Handlexikon zur Rechtswissenschaft. München: Ehrenwirth, 1972. p. 217-220 apud MAUS, Ingeborg. Judiciário como superego da sociedade: o papel da atividade jurisprudencial na “sociedade órfã”. Revista Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 58, p. 183-202, nov. 2000.
ALVIM, Frederico Franco. Curso de Direito Eleitoral. 2. ed. rev. e atual. Curi- tiba: Juruá, 2016.
ALVIM, Teresa Arruda; DANTAS, Bruno. Recurso Especial, Recurso Extraordinário e a nova função dos Tribunais Superiores. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.
ÁVILA, Humberto. Teoria dos princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 12. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2011.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003.
CARDOZO, Benjamin N. A natureza do processo judicial. Tradução de Silvana Vieira. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
CATTONI DE OLIVEIRA, Marcelo Andrade. Direito Processual Constitucional. Belo Horizonte: Mandamentos, 2001.
DUARTE, Michelle Pimentel. Processo judicial eleitoral: jurisdição e fundamentos para uma Teoria Geral do Processo Judicial Eleitoral. Curitiba: Juruá, 2016.
DWORKIN, Ronald. A justiça de toga. Tradução de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
ELY, John Hart. Democracia e desconfiança: uma teoria do controle judicial de constitucionalidade. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. O direito, entre o futuro e o passado. São Paulo: Noeses, 2014.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004.
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GRIMM, Dieter. Constituição e política. Tradução: Geraldo de Carvalho. Belo Horizonte: Dey Rel, 2006.
HART, Herbert Lionel Adolphus. The Concept of Law. Oxford: Oxford University Press, 1994.
HOBBES, Thomas. Leviathan, or the matter, forme, & power of a commonwealth ecclesiastical and civil. London: Andrew Croke, 1651.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução: João Baptista Machado. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
LAMEGO, José. Hermenêutica e jurisprudência: análise de uma recepção. Lisboa: Fragmentos, 1990.
LARENZ, Karl. Metodologia da ciência do direito. Tradução de José Lamego. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
MacCORMICK, Neil. Argumentação jurídica e Teoria do Direito. Tradução de Waldéa Barcellos. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
MACÊDO, Lucas Buril de. Precedentes judiciais e o direito processual civil. Salvador: Juspodivm, 2015.
MAIA FILHO, Napoleão Nunes. Princípios jurídicos e garantismo judicial: atitude antipositivista e jurisdição includente. Fortaleza: Imprece, 2016.
MARINONI, Luiz Guilherme. A Ética dos Precedentes: justificativa do Novo CPC. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
O precedente na dimensão da segurança jurídica. In: MARINONI, Luiz Guilherme (coord.). A força dos precedentes: estudos dos cursos de Mestrado e Doutorado em Direito Processual Civil da UFPR. Salvador: Jus- podivm, 2010.
MAUS, Ingeborg. Judiciário como superego da sociedade: o papel da atividade jurisprudencial na “sociedade órfã”. Revista Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 58, p. 183-202, nov. 2000.
MELLO, Patrícia Perrone Campos; BARROSO, Luís Roberto. Trabalhando com uma nova lógica: a ascensão dos precedentes no direito brasileiro. Revista da AGU. Brasília, DF, v. 15, n. 3, p. 9-52, jul./set. 2016.
MITIDIERO, Daniel. Cortes Superiores e Cortes Supremas: do controle à interpretação, da jurisprudência ao precedente. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
MÜLLER, Friedrich. Métodos de trabalho do direito constitucional. Porto Alegre: Síntese, 1999.
NEVES, Antonio Castanheira. Metodologia jurídica: problemas fundamentais. Coimbra: Coimbra Editora, 1993.
PELEJA JÚNIOR, Antônio Veloso. Direito Eleitoral: aspectos processuais, ações e recursos. 5. ed. rev. e atual. Curitiba: Juruá, 2018.
OST, François. Júpiter, Hércules, Hermes: tres modelos de juez. Revista sobre enseñanza del Derecho, Buenos Aires, n. 8, p. 101-130, 2007.
SCHAUER, Frederick. Thinking like a lawyer: a new introduction to legal reasoning. Cambridge: Harvard University Press, 2012.
SOARES DA COSTA, Adriano. Instituições de Direito Eleitoral: Teo- ria da Inelegibilidade: Direito Processual Eleitoral. 9. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
STRECK, Lenio Luiz. O que é isto: decido conforme minha consciência? 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
ABBOUD, Georges. O que é isto: o precedente judicial e as súmulas vinculantes? 3. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.
Precedentes judiciais e hermenêutica: o sentido da vinculação no CPC/2015. Salvador: Juspodivm, 2018.
ZANETI JR., Hermes. O valor vinculante dos precedentes: Teoria dos Precedentes Normativos Formalmente Vinculantes. 2. ed. rev. e atual. Salva- dor: Juspodivm, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(s) autor declara(m) que o trabalho é original e inédito, não tendo sido submetido à publicação em qualquer meio de divulgação, especialmente em outro periódico, nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra;
Caso aprovada e selecionada, fica autorizada a publicação da produção na Revista Resenha Eleitoral, a qual não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
A publicação do artigo implica transferência gratuita dos direitos autorais à Revista, nas versões eletrônica e impressa, conforme permissivo constante do artigo 49 da Lei de Proteção de Direitos Autorais (Lei 9.610, de 19/02/98), e que a não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas no mesmo diploma legal;
Todos os artigos publicados são licenciados sob a Licença Creative Commons Attribution, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.