A Baixa Representatividade Feminina nos Órgãos de Direção Partidária e a Dificuldade de Implementação das Ações Afirmativas
DOI:
https://doi.org/10.53323/resenhaeleitoral.v23i1.122Palavras-chave:
Partido, Representatividade, FemininaResumo
As ações afirmativas para promoção da participação das mulheres na política do Brasil não são novas. Desde 1997 a legislação eleitoral prevê a reserva de percentual mínimo de candidaturas para mulheres, e de percentual de aplicação de verbas do fundo partidário para campanha das candidatas. Os partidos políticos sempre se mostraram reticentes em cumprir essas obrigações. Diante da ausência de avanço das ações afirmativas já implementadas, buscou-se verificar se a baixa representatividade feminina nos órgãos de direção partidária constituiria fator determinante para o não incremento no número de cadeiras ocupadas no Parlamento por mulheres.
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