A Baixa Representatividade Feminina nos Órgãos de Direção Partidária e a Dificuldade de Implementação das Ações Afirmativas

Autores

  • Bianca Maria Gonçalves e Silva Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político – ABRADEP

DOI:

https://doi.org/10.53323/resenhaeleitoral.v23i1.122

Palavras-chave:

Partido, Representatividade, Feminina

Resumo

As ações afirmativas para promoção da participação das mulheres na política do Brasil não são novas. Desde 1997 a legislação eleitoral prevê a reserva de percentual mínimo de candidaturas para mulheres, e de percentual de aplicação de verbas do fundo partidário para campanha das candidatas. Os partidos políticos sempre se mostraram reticentes em cumprir essas obrigações. Diante da ausência de avanço das ações afirmativas já implementadas, buscou-se verificar se a baixa representatividade feminina nos órgãos de direção partidária constituiria fator determinante para o não incremento no número de cadeiras ocupadas no Parlamento por mulheres.

Biografia do Autor

Bianca Maria Gonçalves e Silva, Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político – ABRADEP

Advogada, Pós-graduada em Direito Constitucional pelo IDP. Membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político – ABRADEP e do grupo de pesquisa LiderA, sobre liderança feminina na política, vinculado ao Observatório Eleitoral do IDP.

Referências

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Publicado

2019-01-01

Como Citar

SILVA, B. M. G. e. A Baixa Representatividade Feminina nos Órgãos de Direção Partidária e a Dificuldade de Implementação das Ações Afirmativas. Resenha Eleitoral, Florianopolis, SC, v. 23, n. 1, p. 297–304, 2019. DOI: 10.53323/resenhaeleitoral.v23i1.122. Disponível em: https://revistaresenha.emnuvens.com.br/revista/article/view/122. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

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